sexta-feira, 25 de julho de 2008

Finalmente, chegamos ao Peru...


A viagem de Calama pra Arica, no chile, foi bem tranquila, os onibus chilenos sao bem confortaveis como os brasileiros. Por todo o caminho, só desertos e nada de vendedores pulando dentro do onibus (as vezes até faz falta). Chegamos em Arica por volta de 6:30 da manha e logo procuramos um meio de atravessar a fronteira. Arica é uma cidade costeira, no extremo norte do chile, parece ser bonita porem a cidade estava completamente nublada e mal deu pra ver o Pacífico e os pontos turísticos em ao pouco tempo. Às 7 e pouco da manha pegamos um taxi banheira e seguimos para a froteira chile/peru. Depois de toda aquela burocracia para trocar de pais seguimo para Tacna.
Tacna é uma cidade bem pequena e nao vimos nada, só seviu para esperar o onibus cambiar umas moedas. As 9:00 da manha seguimos viagem para Arequipa, onde chegamos por volta de 3:30 da tarde. A viagem foi bem interessante, volta a falta de banheiro, vendedores pulando em cima do onibus e muitos atrasos por conta do motorista descendo pra jogar truco. A paisagem porem é surpreendente, em meios a muitos kilometros de desertos, oasis surgiam com muito verde, plantaçoes, animais e rios. Alem do que muitas montanhas estavam cobertas de neve nos picos, criando uma paisagem diferente de tudo que já vimos no Brasil.


Chegando em Arequipa procuramos um bom Albergue e acabamos nos hospedando em um perto o centro e de boa qualidade, pela primeira vez tivemos um banheiro só nosso, camas bem confortaveis e um preço razoavel.
A cidade de Arequipa é Patrimônio Cultural da Humanidade e tem 486 anos. A praça das Armas é o lugar mais antigo da cidade, com a primeira Catedral construida pelos Espanhois, que por sinal é um lindo lugar, ao fundo vê-se montanhas cobertas de neve e um belo Vulcao. Tudo aqui é bem conservado e limpo, a arquitetura faz juz ao titulo de patrimônio e a comida local é bem diversificada e gostosa. Aqui se tem como prato tradicional porquinhos da india. Ainda nao comemos mas provavelmente será a janta de hoje, isso se nosso amigo White deixar.
A noite saimos pra um Pub Irlandes bem agradavel, onde perdemos várias rodadas de sinuca pra um casal Frances, e conhecemos um Neo Zelandes, uma Holandesa, uma Alema e duas Peruanas. Mais a noite tentamos achar um Clube bacana mas acabou dando errado e acabamos em uma boate de Strip. kkkk-



Depois de uma otima noite de sono com invasoes no quarto (uma louca Peruana entro no quarto gritando no telefone e acendendo a luz, vai saber) levantamos quase na hora do check out e fomos almoçar. Acabamos de ir na rodoviaria comprar passagem pra cusco e descobrimos com o taxista que amanha vai haver uma mega festa de aniversário da independencia, olha que sorte! =D


Chegaremos em cuzco amanha às 4:00 da manha, e por la ficaremos até o fim dos tempos. Assim que tivermos oportunidade, mais noticias aparecerao!
Um abraço a todos, Macarrao, Lipe e Branco.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Senta que la vem a historia...

Depois de 5 dias sem noticias chegamos ao chile e resolvemos contar tudo desde a ultima postagem, portanto, preparem-se.
Apesar do frio e da falta de ar em Potosi, decidimos ficar mais um dia para conhecer melhor a cidade e os pontos turisticos que pareciam muito interessantes. Nosso amigo Rodriguinho por falta de tempo decidiu continuar viagem seguindo para Uyuni.
Saimos entao pela cidade para decidir algo para fazer. Durante o dia tivemos sorte de pegar uma data comemorativa da cidade, festa de sao bartolomeu, padroeiro de Potosi.



Dentre 3 opcoes que eram: Casa da Moeda, Minas de Plata e Lagunas Calientes, escolhemos as lagunas calientes.
A casa da moeda conta a historia da economia e cunhagem de moedas da bolivia e era uma construcao muito interessante, mas devido a dificuldade do horario decidimos pular. A mina parecia interessante, mas era literalmente para ingles ver. Detalhe: Na mina voce pode comprar dinamite e explodir coisas.
As lagunas calientes (que escolhemos) sao lagos de aguas termicas aquecidas a atividade vulcanica e torna a paisagem muito linda. Porem a viagem foi dramatica. Na ida voce pega uma mini van com 20 bolivianos, um pedaco de pernil raspando na perna do joao (macarrao) e 3 criancas catarrentas. Do nada a van para e te larga no meio do nada e o motorista te manda subir uma montanha nada amigavel. Ja da ate pra imaginar a falta de ar nisso. A paisagem e a vista compensaram todo o esforço.


A volta, porem, foi dramatica. Ficamos horas no meio da estrada esperando uma boa alma que nos desse carona (PAGA) ou mesmo um onibus sem estar entulhado de boliviano (o povo que gosta de um transporte publico).
Depois de muito esforço dormimos um pouco pelo cansaço para aproveitar a noite. Queriamos testar a teoria de que ficamos borachos mais facil devido a altitude (4.300 m). Mas a noite foi meio estranha, conseguimos um PUB com uma dupla sertaneja boliviana (que tocava musicas brasileiras) e um concurso de Mister Potosi 2008 que era de Fisiculturismo feminino e masculino.
Apesar de dormir as 4 da manha, acordamos cedo e pegamos um onibus para Uyuni. A viagem foi bem tranquila, paisagem incrivel e para a alegria de todos vimos as primeiras llamas (a maioria era Alpaca, mas pra turista tudo e igual).
Ao chegar em Uyuni ja fomos abordados por varios guias que ofereciam a travessia do deserto de sal. A cidade de Uyuni e um buraco gigante que parece Novalmeida (ES), chao de terra, altos perros, suja e muito muito muito fria. Ficamos em um albergue meia bomba mas so pra encostar o esqueleto.




Depois de fazer uma boca em um restaurante da cidade, a base de carne de llama (para as bocas de Joao e Lipe) ficamos prontos para 3 dias sem banho, sem escovar dente, sem calor e sem energia.

Zarpamos para uma das regioes mais inospitas da terra, o Salar de Uyuni. Subimos em um 4x4 aceitavel, modelo 1970. Nas estradas, o nosso guia e motorista (Walter) segurou as pontas bem. Na verdade a estrada na maoria da viagem era apenas uma formalidade, ou seja, uma direçao a se seguir no meio do nada. No primeiro dia da viagem pelo salar conhecemos o cemiterio de trem que e um lugar onde deixaram os antigos trens a vapor que eram utilizados para transporte de minerio e metais preciosos e que devido a modernizacao foram substituidos e deixados la.




Seguimos entao para o famoso salar, o maior deserto de sal (coca) do mundo.



O salar foi uma formacao ocorrida pela evaporacao de um lago de agua salgada que depositou uma enorme quantidade de sal nas montanhas (10.000 kilometros quadrados por 14 metros de profundidade). Apos uma curta visita a uma feira de artezanatos onde tudo e feito de sal (inclusive casas, mesas, pessoas, carros, llamas) fizemos uma compra de artezanatos coincidentemente feitos de sal que levaremos para todos voces (ou nao).
Seguimos entao para o primeiro hotel de sal contruido onde tiramos umas fotos de um jeito meio espiao. Tem que pagar pra tirar foto de qualquer coisa.



Apos percorrer mais chao, chegamos a uma ilha de cactus gigantes chamada ISLA INCAHUASI no meio do mar de sal. Almocamos no meio da ilha carne de llama com arroz de astronauta, de llama (Comi bem viu Aline, ass. Branco), salada de llama e coca-cola de llama. Depois de muitas fotos e montagens bizarras, seguimos direto para o primeiro albergue. De inicio a cidade parecia fantasma e depois confirmamos que realmente era. Dormimos de forma bem simples mas com boas comidas e shows de criancas que chegavam a cada momento para tocar musicas locais. O pessoal bem amigavel e prestativo, sempre nos deixando confortaveis e bem alimentados. No dia seguinte seguimos bem cedo, por volta de 8 da manha.
Seguimos para um vulcao ativo (em teoria, so soltava uma fumaça) deixando pra traz o salar e depois fomos a primeira lagoa da viagem, a primeira lagoa congelada que rendeu muitas fotos.



Andamos bastante dentro do 4x4 lotado de poeira atravez de paisagens incriveis e muitos desertos ate parar em um lugar para almoçar ao lado da estrada e em meio as pedras. No segundo dia de viagem conhecemos muitas lagoas, na maioria congeladas, algumas com varios animais selvagens como flamingos, llamas, biscates (joao quase pegou uma), um tipo de coelho da bolivia.


(Biscate)


Depois de toda aventura seguimos para dentro de um parque nacional onde dormiriamos.



No terceiro dia de viagem acordamos as 4 da manha em meio a um frio de -10 graus. Roupa nenhuma era suficiente para impedir o bati queixo. Depois de esperar algum tempo para descongelar a gasolina seguimos para conhecer os geisers a 5100 metros de altitude.





O sofrimento foi duro, quase perdemos os dedos dos pes e os labios ja trocaram de pele mais que cobra. Mas o passeio foi super interessante. Ate entao todo mundo so tinha visto geiser no pica-pau.
Depois de algum tempo e muitas fotos seguimos para as piscinas termicas. O lugar lotado de turistas de todo o mundo e um lanche caprichado. A agua quente tambem (+-25ºC) ajudou a descongelar nossos pes e maos. Por ultimo passamos pela laguna verde onde o gelo do lago era tao espesso que dava para patinar em cima.




Seguimos entao para a fronteira onde carimbamos nosso passaporte de saida da bolivia e tivemos que despedir de alguns amigos de viagem.

Pegamos um onibus com motorista bem humorado e fomos para San Pedro de Atacama ja no Chile.
A mundaça de pais e extremamente perceptivel. Nao se tem mais vendedores pulando dentro dos onibus vendendo pollo, as avenidas sao asfaltadas e bem sinalizadas (ate saida de emergencia), o clima muda, e descemos de 5000m de altitude para 2000+-.
Para ingressar no chile tivemos que passar por muitos focinhos de cachorro e fiscalizacao de mochila. A mochila e praticamente depenada na fronteira.
Ja em San Pedro tudo e bem rustico mas tudo bem cuidado como em Milho Verde. A cidade e bem turistica e os preços salgados. Decidimos assim apenas almoçar na cidade e seguir direto para Calama. A viagem foi bem tranquila. Depois de uma semana vimos o primeiro onibus com banheiro, assentos confortaveis e sem super lotaçao. O sotaque dos chilenos e um pouco mais dificil de entender pela velocidade que falam mas nosso espanol esta cada vez mejor.
Ja em Calama encontramos um lugar aconchegante para dormir depois uma longa procura. A bolivia nos deixou mal acostumados com os preços. Aqui nao somos mais tao ricos. Nosso dinheiro vale igual no brasil, ou seja, nada. Hoje procuramos um onibus para sair daqui, mas o unico horario que encontramos foi as 10 da noite (por isso tanto tempo para escrever). Ja estamos combinando com nosso amigo Rodriguinho de encontrar logo em Cuzco e agregamos 2 amigos para ir com a gente: o Helinton (Crock ou Carlitos) la do Pantanal e o Stuart (Stu ou Louro-Jose) de Liverpool. Chegaremos cedo amanha em Arica e procuraremos o jeito mais rapido de atravessar para o Peru e seguir para Arequipa onde postaremos novamente.
No mais esta tudo certo, pais maes e caes estamos vivos e muito bem. Tentaremos nao ficar tanto tempo sem contato com o mundo externo.

PS(1): A assinatura do post nao quer dizer que foi a pessoa que escreveu. Todos ate agora foram escritos com nos 3 juntos, portanto quando comentarem tentem dirigir a todos porque o resto fica com ciume hehe.

PS(2): O apelido Macarrao de Joao foi inventado pelo Crock, vulgo Carlitos. Quando ele inventou foi so pela rima, mas depois disse que foi pela silhueta.

PS(3): Rô, valeu pela musica, aqui todo mundo pede pra tocar musica brasileira, ja que estamos acompanhados de um violao. Os pantaneiros aqui ja conheciam e adoraram.

PS(4): Piru, so te falo uma coisa. Ta perdendo, nos voltamos agora so domingo. UHAHAH

PS(5): Rodriguin, nos estamos sem contato com o mundo digital, portanto nao tinha jeito de ver seu blog uhaha. Se vc conseguiu internet no salar vc e ninja.

PS(6): Nanos, ja demo o ziguibiu em potosi, quando tivermos net rapida vai parar no youtube.

PS(7): As fotos do ultimo post estao atualizadas.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Chegamos ao Inferno

Tivemos uma estada agradável em Sucre, que é uma cidade muito bonita mas, o que é uma pena, meio pichada. Segundo um boliviano que conhecemos, é inspirada na arquitetura francesa. A séde do poder judiciário da Bolívia fica lá, em um palácio muy hermoso, em frente a uma praça com réplicas meio fajutas, mas ainda sim interessantes, do Arco do Triunfo e da Torre Eifel. Tem jardins com arvores enormes (¡maiores que a torre!) e muito bem cuidados. Fomos também ao mirador da ciudad e almoçamos muitíssimo-bem-obrigado, com uma vista que o visa nao compra.
Fora os programas turísticos convencionáis, tivemos a infelicidade de encontrar um conterrâneo muy loco dos meninos aqui; Rodriguinho. Brincadeira. Agregamos mais um companheiro de viagem à nossa gangue de malacos brasileños e tomamos unas cervezas!
Partimos deixando a capital para trás e rumando à Potoci, a cidade mais alta do mundo. Em um longa de seis horas, com Oscár de fotografia e uma vista do caralho, fizemos o nosso Magical Mistery Tour mucho loco. Apenas nao sabíamos que o inferno era tao perto do céu!
Depois de conseguirmos quartos para toda a nossa família de brasileiros e de nos alojarmos devidamente em um quarto com 5 beliches; eu; macarrao (novo apelido do joao); branco e rodriguinho, saimos para uma volta na regiao central aqui para sentirmos o frio na cara, e tá frio viu. O centro da cidade é bonito e o ponto mais alto é aqui pertinho na praça da igreja (bonitona). Tem uma ruasita principal que tem restaurantes, pubs e lojinhas aonde nao passam carros, só peoples, é bacana.


Descobrimos aonde o diablo mora quando voltamos pro albergue ligeiramente borachos e ninguém conseguiu dormir. A falta de ar causa tacardia e dor de cabeça, e como nosso quarto tem 10 pessoas, o oxigênio foi disputado. Resultado: além da sede (sim sede, aqui é seco BAGARÁI) e do frio, ninguém de nós conseguiu dormir. Foi foda. Mas tout est bien, a casa de la moneda é aqui e temos uma rotina corrida e árdua de locais turísticos para percorrermos antes de caírmos na Potocina (a cerveja local). ¿Quem sabe umas folhinhas de coca pra melhorar o nosso deplorável estado físico?..
Hasta la vista a todos e suerte.


quarta-feira, 16 de julho de 2008

Em Sucre, a real capital da bolivia

Depois de dois dias em Santa Cruz, acabamos nos anexando com o pessoal que conhecemos no trem. Agora a turma subiu para 8 pessoas. Muito bom assim, todo mundo conhece um pouco o trajeto e juntando tudo fica mais seguro. Ficamos todos em um albergue barato em santa cruz com direito a quarto individual, chuveiro gelado, banheiro comunitario sem papel (nao existe papel nesse pais, sempre leve o seu), piscina sem agua e um alemao maluco que nao dorme e fica rondando os quartos igual um psicopata.
Tirando isso a cidade e uma loucura, o transito so funciona na base da busina, faixa de pedestre e so pra ingles e brasileiro ver, sinal so pra enfeitar no natal e cinto de seguranca e capacete sao itens dispensaveis. Comida tem por todo lado, mas felizmente nada de vendedor chato. Se voce for um pouco fresco ta frito aqui porque boliviano e bem relax, mao no dinheiro = dedo na sopa, minino fazendo xixi do lado de pastel e por ai vai. Mas muito divertido escutar espanhol por todo lado e ver a receptividade dos hermanos. No primeiro dia pegamos uma balada maluca em uma boite com cara de club de strip que so tinha nossa turma e um pessoal que vimos no trem. O DJ se esforcando para parecer o paco pigale e tocando musicas brasileiras (funk, axe, LAMBADA). O pessoal aqui toca muita musica brasileira.

No segundo dia compramos uma passagem para sucre de um onibus bonito de dois andares. E ai comeca a aventura de verdade. Por 100 bolivianos (equivalente a 20 reais), comecou mal quando vimos o onibus: Roda de trator em um pau velho boa coisa nao pode ser. De inicio voce despacha sua mochila e nao faz nem ideia de onde ela foi parar. O motorista parece o Marlon Brando com bochechas cheias de folha de coca pra ficar acordado. O onibus entupido de bolivianos cor de papelao molhado levando pintinhos em caixa de papelao e deixando um cheirinho bem agradavel dentro do onibus. Para nossa surpresa, nada de banheiro no onibus. Sao 16 horas dentro de um balaio 8x8 entupido, percorrendo estradas a beira de abismos. Para piorar as bolivianas gordinhas da frente deitaram o banco no nossa colo, deixando um espaco que cabia so uma crianca. Imagina joao com 2 metros de altura nisso. Alem disso, no meio do nada pula 300 vendedores vendendo comida gordurosa dentro do onibus. Uma gritaria sem tamanho e sempre cheirinhos bem agradaveis.
Outra surpresa incrivel foi o encontro com nosso companheiro Rodriguin na rodoviaria indo no mesmo caminho que nossa tropa. Ainda nao acertamos os passos com ele, mas aqui em sucre a turma deve subir para 11 pessoas ja. Brasileiro e igual praga, tem pra tudo quanto e lado aqui.
(Detalhe: Nenhum acento no texto, teclado em espanhol e triste)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Na Bolívia....


Depois de uma noitada em Campo Grande onde as únicas loiras que vimos foram as geladas, seguimos no dia seguinte bem cedo pra Corumba. O dia começou mal, depois de a gente ter acordado uma hora antes por conta do fuso, eu ainda perdi a carteira no albergue e o lipe perdeu a passagem. Por sorte achei a carteira e o lipe tinha guardado o comprovante de pagamento da passagem, ai dexaram a gente embarcar de boa!
A viagem pra corumbá foi excelente, cortamos um grande pedaço do pantanal.
É impressionante, lindas paisagens cheias de animais selvagens como jacarés, veados, cobras, muito gado e uma diversidade incrível de aves! Apesar da viagem ter atrasado umas horas como de costume, foi tudo bem tranquilo, o onibus era bacana e mesmo com a super lotaçao chegamos bem!




Chegando em Corumba, depois de um maldito cambista tentar passar a perna na gente, decidimos por seguir direto para bolívia. Pegamos entao um taxi na rodoviaria e este nos deixou na fronteira brasil/bolivia.
Depois de uma hora na espera por alguem para carimbar nossos passaportes (lembrem-se de carimbar os passaportes, pq dois aqui esqueceram e tiveram que voltar pra fazer isso) seguimos de taxi para a estaçao do trem em puerto quijarro.

Chegando na estaçao, encontramos uma simpática boliviana que estava na porta fazendo cambio e por sorte ficamos sabendo que haviam disponibilizado um novo vagao no trem e havia passagem para aquele mesmo dia.
Compramos entao as passagens do tren de la muerte e seguimos direto para Santa Cruz.
A viagem do trem foi divertida, encontramos muita gente bacana, mtos gringos de todas as partes do mundo, fizemos umas mini festa a bordo e criamos muitas amizades! O trem em si é feio, balança pra caralho, e faz uns barulhos bizarros e altos que acordam a gente no meio da noite, mas a emoçao de ta ali supera isso tudo, e mesmo depois de 14h de viagem estamos aqui em santa cruz animados e prontos pra mais e mais viagens!!!
A idéia inicial é ficar aqui 2 dias e nesses dias reavaliar nosso roteiro, novas ideias aparecem toda hora e muita gente aqui conhece o caminho, entao vamos avaliar as dicas e criar um roteiro mais interessante.
Sem contar que o real vale 4 vezes mais que o boliviano... isso rende boas comidas, boas bebidas e albergues com preços muito camaradas!
Na próxima parada mais noticias e quando arrumar um telefone ligo pra casa! =)
Abraço galera!!!

sábado, 12 de julho de 2008

Primeiro Marco - Campo Grande

Com um início bagunçado onde tivemos que usar as pernas pra chegar na rodoviária e dar tempo de pegar o onibus, conseguimos a trancos e barrancos chegar a Campo Grande. Viagem tranquila de 23 horas deixando a bunda quadrada, com 3 horas de atraso, mas nada preocupante. Chegando na rodoviária encontramos um albergue do hihostels bem em frente a rodoviária. Ponto estratégico, boa qualidade e preço camarada. Amanha sairemos as 6:30 da manha para tentar embarcar o mais rapido possivel no tenebroso coiso da morte, quer dizer, trem da morte. Assim que ancorarmos no pulgueiro mais próximo com acesso a internet daremos mais noticias.
Ficamos por aqui no programa de hoje do Diário de bordo.
BOA NOITE

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Hoje é o grande dia!

Teoricamente, faltando pouco mais de 13 horas para o embarque pra Campo Grande, estamo todos com malas prontas só esperando a hora de partir. Teremos hoje nossa pequena festa de despedida que vai começar (pelo menos pra mim) lá pras 1h da tarde, festa que vai contar com pouquíssimas pessoas já que grande parte dos amigos estão viajando, mas a esperança é que seja tudo bem divertido e às 20:01 já estejamos todos dentro do ônibus bêbados e prontos pra dormir daqui lá!
Serão árduas 20 horas de viagem, mas como grande parte dela se passará de madrugada, acho que será bem tranquilo e imperceptível...

Os planos pra amanhã são: chegar em campo grande por volta de 4h da tarde, comprar de imediato a passagem pra Corumbá pro dia seguinte, sair a procura do famoso "Guia Criativo Para o Viajante Independente na América do Sul" que por sinal esgotou aqui em minas a mais de mês e é uma mão na roda pra quem desejar fazer esse tipo de viagem, depois vamo sair a procura de um albergue, hotel ou camping.
Achando um lugar pra deixar as malas vamo sair pela cidade fazendo o que todo turista faz, conhecendo lugares históricos, tirando fotos e avaliando os bares do local.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Faltam 2 dias!

Sairemos na sexta feira às 20h.
Até agora nenhum imprevisto, exceto essa maldita greve dos correios que nos impediu de fazer a carteirinha de estudante internacional, com ela teoricamente pagariamos meia entrada a Macchu Pichu. Porem, tentaremos tira-la em La Paz ou outro lugar.

Outra coisa que ficará a desejar é o fato de não termos tempos pra fazer uma mega festa de despedida, então fica-se combinado na SEXTA FEIRA A PARTIR DAS 15H NA CASA DA TIA LÍLIA. Caso alguem não conheça o local nos ligue...

Aguardo todo mundo lá então!

Guia Pau Quebrando Do Viajante Pobre na América do Sul

Viagem Curtida Por 10 Anos Em Tonel de Carvalho

A 2 dias pra pular dentro de um balaio, mesmo depois de 10 anos planejando, ainda falta roteiro pronto, informações precisas, espanhol afiado e outras coisas que também não estamos dando importância. Pelo menos sabemos onde queremos ir e quando voltarmos de viagem com esse blog ja bem cheio, quem quiser ir sem frescuras, meio avacalhado, vai ver que no fundo da certo.
Bom, pra início de caso foi criado um roteiro um pouco que impreciso mas da pra ter uma noção das cidades que vamos visitar nas datas:

- SAIDA BH - 11/07
- Campo Grande (Brasil) - 12/07 a 13/07
- Corumbá (Brasil) - 13/07
- Santa cruz (Bolivia) - 14/07 a 16/07
- Potosi (Bolivia) - 17/07 a 19/07
- Salar Uyuni (Bolivia) - 19/07 a 20/07
- Arica (Chile) - 21/07 a 22/07
- Arequipa (Peru) - 23/07 a 24/07
- Cuzco (Peru)- 25/07 a 26/07
- Machu pichu (Peru) - 26/07
- Cuzco (Peru) - 26/07 a 30/07
- Lago titicaca (Peru) - 01/07 a 03/08
- Chacaltaya (Bolivia) - 04/08 a 06/08
- Volta - 06/08 a 11/08

Como algumas pessoas que pretendem fazer a mesma viagem vão querer dicas para viagem, vamos postar algumas "ESSENCIAIS".
A primeira dica é não deixar o povo encher sua cabeça de dicas, porque quanto mais você procura, mais acha. Você ainda vai encontrar Mitos, Lendas, Pegadinhas, Recomendações da sua Vó e outras informações que aparecerem disfarçadas de "Dicas".

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As principais dicas pré-viagem são:
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- Tire seu passaporte com antecedencia. Apesar de que existem lendas que não precisa, melhor garantir. Você marca pelo site da policia federal e paga uma quantia de uns 150 +- e depois de um mês ou mais consegue pegar ela pronta.

- Tenha a cartela de vacinação internacional carimbada contra febre amarela . Essa é mais importante que o passaporte e você não paga nada.

- A carteira de estudante Internacional ajuda nas despesas, alguns lugares te poupa umas moedas a mais. Essa pode ser retirada por 30 reais em qualquer escritório do STB (Students Travel Bureau)

- Procure no seu banco se você pode sacar grana no exterior. É sempre uma boa garantir isso pra não passar aperto. Em alguns cartões como o do BB isso vem com a marca +PLUS, porém é necessário ativar o saque no exterior através do caixa eletrônico.